domingo, 13 de março de 2016

Eugenia, uma seleção extrema.

Gr- “eu, bem”, e genos- “geração”. Ramo da Genética Aplicada, foi criada por Francis Galton, em meados de 1880, tinha como principio a procriação entre indivíduos dotados de boas características hereditárias, e condenava o cruzamento entre indivíduos considerados disgênicos ( entre portadores de anomalias e possuidores de características indesejáveis). Defendia medidas restritivas de proibir a reprodução entre possuidores de caracteres deletérios. Estas medidas são classificadas em positivas ( Aconselhamento Genético) e negativas ( Castração). O nazismo defendeu a Eugenia no desenvolvimento de uma raça considerada superior, o que levou a esse ramo da Genética a uma condenação.
Fonte: http://galton.org/ Francis Galton foi um antropólogo, meteorologista, matemático e estatístico inglês. Neto de Erasmus Darwin e Primo de Charles Darwin.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Lagarto que não precisa de sexo.

Desde a década de 1960, cientistas sabem que as fêmeas de algumas espécies de lagartos-cauda-de-chicote do gênero Aspidoscelis precisam tanto de um parceiro macho quanto peixes necessitam de uma bicicleta, ou até menos. Essa espécie do México e do Sudoeste os Estados Unidos, formada exclusivamente por fêmeas, consegue produzir descendentes perfeitos sem o auxílio de fertilização masculina. Mas como essa e outras 70 espécies de vertebrados, que se multiplicam desse modo, conseguem fazer isso sem a monotonia genética e a vulnerabilidade a doenças que muitas vezes resultam da reprodução assexuada? “Isso continua incerto” e “tem sido tema de muita especulação”, relatou uma equipe de pesquisadores que pretendia responder precisamente essa pergunta. Seus resultados foram publicados on-line em 21 de fevereiro no periódico Nature. (A Scientific American integra o Nature Publishing Group). Esses répteis e outras “espécies partenogenéticas são geneticamente isolados”, explica Peter Baumann, pesquisador associado no Instituto Stowers para Pesquisa Médica, em Kansas City, no Missouri, e coautor do estudo. Espécies tão diversas quanto dragões-de-Komodo e tubarões-martelo se produzem assexuadamente se for necessário. Mas outras, como esses pequenos lagartos, não têm escolha. “Eles não podem trocar material genético e essa impossibilidade de intercâmbio gênico é uma grande desvantagem em um meio ambiente mutante”, acrescenta. A menos que um animal seja capaz de recombinar o DNA que já tem, ele produzirá descendentes com um conjunto idêntico de cromossomos, em que qualquer fraqueza genética, como susceptibilidade a doenças ou mutação física, não teria nenhuma chance de ser anulada, ou neutralizada por material gênico externo, de um parceiro.
Para saber mais sobre o Gênero Aspidocelis http://www.californiaherps.com/lizards/pages/a.t.munda.html
Leia na integra http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/o_sexo_e_desnecessario_para_certos_lagartos.html
Fonte. Publicado em Scientific American em 21 de fevereiro de 2010. Loja Segmento