sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Desenvolvimento do Embrião Humano

O processo desde a fecundação até a nidação dura cerca de uma semana, sendo que a primeira divisão do zigoto ocorre nas primeiras 24 horas a seguir da fertilização.
Ovulação: A ovulação corresponde à primeira etapa do desenvolvimento embrionário. Quando o ovário libera um óvulo (na verdade é um ovócito secundário) para a tuba uterina, inicia o período fértil
Fertilização: Se durante o período fértil, houver contato sexual e os espermatozoides encontrarem o óvulo, pode ser que um deles consiga fecundá-lo. Caso contrário, a mulher irá ter sua menstruação e recomeçará o ciclo menstrual até a nova ovulação
Formação do Zigoto: Após a fertilização do óvulo há união do núcleos e do conteúdo genético e a formação do zigoto, que acontece na tuba uterina; Clivagens do Zigoto: Em seguida, o zigoto passa por muitas divisões (mitoses) e se encaminha para o útero
Nidação: Até chegar no estágio chamado blastocisto, quando irá se fixar nas paredes do endométrio uterino, isso é chamado de nidação. Se a nidação for bem sucedida iniciará a gestação do embrião. Se não for bem sucedida, o blastocisto será eliminado na menstruação
Formação dos Anexos Embrionários: O embrião continua o seu desenvolvimento com a formação do cório, do âmnio, do alantoide e do saco vitelínico, cujas funções são proteger, nutrir e realizar as trocas entre o embrião e meio externo, através do corpo materno
Organogênese: formam-se os folhetos embrionários, que são camadas de células que originarão os tecidos e órgãos do embrião. O processo de formação dos órgãos recebe o nome de organogênese.
Fonte:www.todamateria.com.br/desenvolvimento-embrionario-humano/

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Seleção Sexual é um caso especial de seleção natural.

Seleção sexual age na habilidade de um organismo de obter (geralmente de qualquer maneira!) ou copular com um parceiro.
Seleção faz com que muitos organismos cheguem ao extremo por sexo: pavões, mantêm rabos elaborados, elefantes marinhos, brigam por territórios, moscas da fruta fazem danças e algumas espécies entregam presentes persuasivos.
Afinal de contas, qual grilo Mórmon (imagem acima) fêmea poderia resistir ao presente de um úmido pacote de esperma? Indo ainda mais ao extremo, a aranha viúva negra, macho, literalmente se arremessa nas garras da morte para conseguir acasalar.
Seleção sexual é frequentemente poderosa o bastante para produzir características que são prejudiciais à sobrevivência do organismo.
Por exemplo, penas da cauda ou barbatanas coloridas e extravagantes que provavelmente atrairão tanto predadores tanto quanto membros do sexo oposto.
Está claro o porquê a seleção sexual é tão poderosa quando consideramos o que acontece com os genes de um individuo que vive até uma idade avançada sem nunca conseguir um parceiro: não deixar descendentes significa não deixar genes na próxima geração, o que significa que todos aqueles genes para viver uma vida longa não são transmitidos para ninguém! A aptidão desse individuo é zero. Seleção é uma via de duas mãos.
Seleção sexual geralmente trabalha de duas formas, apesar de em alguns casos nós vermos papéis sexuais revertidos: Competição masculina
Machos competem por acesso às fêmeas, pelo tempo acasalando com elas e até para ver o esperma de quem chegará a fertilizar seus óvulos. Por exemplo, libélulas machos limpam o esperma rival do trato reprodutivo feminino quando acasalam.
Escolha feminina Fêmeas escolhem os machos com os quais acasalar, por quanto tempo copular e até qual esperma fertilizará seus óvulos. Algumas fêmeas podem retirar o esperma de um parceiro indesejado.
Fonte:http://www.ib.usp.br/ (integra).

domingo, 4 de setembro de 2016

Reprodução é o processo pelo qual os seres vivos produzem seus descendentes.

Reprodução assexuada: Seres vivos produzem clones ou cópias de si mesmo sem alteração genética.Somente haverá variabilidade genética quando houverem mutações ou alterações no DNA.
Cissiparidade ou divisão binária
Divisão do organismo em duas células bastantes semelhantes. Ocorre em microrganismos como, protozoários, bactérias e cianobactérias (cianofícias/algas azuis) clorofilado, autótrofo e aquático.
Fragmentação
Organismo produzem descendentes através de partes (fragmentos) que se desprendem, ocorre em estrela do mar. Gemulação ou brotamento: novos indivíduos se formam a partir de dilatações do corpo chamadas de brotos ou gemas, leveduras, esponjas e cnidários realizam esse tipo de reprodução. Esporulação através da formação de células especiais chamadas de esporos, certos fungos e algumas algas produzem seus descendentes.
Multiplicação Vegetativa
Plantas podem produzir clones a partir de folhas ou caules.
Fissão
As planárias podem se reproduzir por fissão, ruptura de um pedaço do corpo gerando outro.
Reprodução Sexuada
Processo pelo qual seres vivos originam descendentes geneticamente diferentes. Ocorre em inúmeras formas de seres vivos, sendo sua principal característica a formação, por meiose, de gametas. Algas, fungos, plantas e animais realizam esse processo.
Os gametas nos animais são formados nas gônadas. (Ovário e Testículos). Ovário- óvulos,Testículos- Espermatozoides.
Os Organismos unissexuados ou dioicos apresentam sexos são separados, machos com testículos e fêmeas com ovários.
Hermafroditas ou monoicos
- o indivíduo apresenta os dois sexos, possui as duas gônadas (ovário e testículos) e produz gametas masculinos e femininos. Hermafroditismo em certos seres vivos é reconhecido como natural, caso dos vegetais e minhocas (Anelídeos).No caso humano o hermafroditismo não é uma regra, os sexos são separados, mas pode acontecer.

domingo, 21 de agosto de 2016

Plasmodium, versátil parasita.

O Plasmodium falciparum, causador da forma mais agressiva de malária, é um parasita versátil. No organismo hospedeiro, o protozoário se instala inicialmente nas células da pele e do fígado, onde amadurece e se multiplica, antes de ganhar a corrente sanguínea e invadir os glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). É dentro das hemácias, no entanto, que o parasita executa proezas que lhe permitem se manter vivo e se livrar do lixo tóxico que ele próprio produz ao se nutrir. Em um artigo publicado no final de fevereiro na revista Scientific Reports, pesquisadores ingleses e brasileiros coordenados pela bioquímica Célia Garcia, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), descreveram uma nova estratégia bioquímica usada pelo parasita para eliminar esses resíduos e, assim, sobreviver e amadurecer no interior das hemácias. Segundo eles, o mecanismo identificado agora, além de outro já conhecido há algum tempo, pode ampliar as perspectivas de se desenvolverem novas estratégias de combate à malária. A equipe de Célia investiga, há pelo menos duas décadas, o que acontece com o plasmódio depois que ele se instala nos glóbulos vermelhos. Nesse período, ela e sua equipe verificaram que um dos segredos que possibilitam ao parasita sobreviver dentro das hemácias está relacionado ao modo como ele as invade. Em vez de perfurar a membrana, o plasmódio apenas a empurra. Como é elástica, a membrana se deforma e o envolve, criando ao seu redor uma bolsa em que a concentração de cálcio é mais elevada do que no interior da célula e mimetiza a do plasma sanguíneo — o cálcio é um elemento importante para a sobrevivência do parasita. O Plasmodium então se multiplica e passa por três fases de desenvolvimento. Após 48 horas, milhares de cópias do protozoário atingem o mesmo grau de maturidade entre si e rompem os glóbulos vermelhos, partindo para a invasão das hemácias sadias. Em estudos anteriores, o grupo da bioquímica também havia constatado que o ritmo de amadurecimento do parasita era regulado por um hormônio produzido pelo organismo do hospedeiro, a melatonina, que nos mamíferos controla os ciclos de sono e vigília.
O protozoário sobrevive no interior das hemácias se alimentando da hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio e que dá a cor vermelha ao sangue. Há algum tempo se sabe que para isso o parasita produz uma enzima que quebra essa molécula em partes menores, os aminoácidos. Desse processo, explica Célia, resulta uma molécula chamada heme, que, se não for eliminada, pode atingir concentrações tóxicas e lesar as células e o próprio parasita que a produziu. Na década de 1980, pesquisadores constataram que ao longo de sua evolução o P. falciparum desenvolveu ao menos uma forma de se proteger dessa substância tóxica, transformando-a em um polímero inofensivo, a hemozoína. Esse mecanismo é hoje o principal alvo da cloroquina, o antimalárico mais usado no mundo. Ao impedir a formação desse polímero, a cloroquina inibe o crescimento e a reprodução do parasita no interior das hemácias. O problema é que nas últimas décadas o medicamento vem perdendo eficácia contra o plasmódio, sobretudo na América do Sul e no Sudeste Asiático. Em 2010, o grupo de Célia observou que outro mecanismo – comum no organismo de mamíferos, mas até então desconhecido em Plasmodium – também permite ao protozoário neutralizar o grupo heme. Em um estudo publicado na revista Cell Biology International, os pesquisadores da USP verificaram que o parasita produz uma enzima chamada heme-oxigenase, que converte o heme em biliverdina, molécula que não é tóxica em baixas concentrações. A partir de certos níveis, porém, a biliverdina pode se tornar nociva para o protozoário. “Converter o heme em biliverdina, em vez de transformá-lo em um polímero, pode representar um risco à sobrevivência do parasita dentro dos glóbulos vermelhos”, diz Célia. Os pesquisadores não sabem em que circunstâncias o plasmódio age por uma ou outra via para neutralizar os compostos tóxicos. Uma hipótese, segundo Célia, é que a segunda estratégia desaceleraria o ciclo de vida do parasita, reduzindo seu metabolismo e a produção dessas substâncias nocivas.
Leia na integra: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/07/14/a-faxina-do-plasmodium/

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Caboclinhos, um caso de especiação.

O material genético e a aparência física de 11 espécies de caboclinhos, pequenas aves de áreas abertas da América do Sul que comem sementes e pertencem ao gênero Sporophila, o mesmo de seu primo curió, contam uma história evolutiva singular, ainda em construção, difícil de ser flagrada. Estudos recentes feitos a partir do sequenciamento de diferentes trechos de seus genomas indicam que oito dessas espécies – justamente as que devem ter se originado há menos tempo e vivem próximas entre si, partilhando, às vezes, um mesmo hábitat – conservam um DNA extremamente parecido, indistinguível para fins de identificação taxonômica. Segmentos do genoma de uma espécie se encontram misturados ao de outra espécie, formando um mosaico molecular.
Ainda assim, os machos de cada espécie apresentam diferenças nítidas em sua morfologia, em especial no padrão de cores e de emissão de sons. “A plumagem e o canto nas aves evoluem de forma mais rápida do que a maioria das diferenças genéticas”, diz Luís Fábio Silveira, curador da seção de Ornitologia do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZ-USP), autor de trabalhos recentes com os caboclinhos ao lado do biólogo evolutivo argentino Leonardo Campagna, que faz estágio de pós-doutorado no Laboratório de Ornitologia da Universidade Cornell, Estados Unidos. Apenas as três espécies mais antigas, o caboclinho-de-peito-castanho (S. castaneiventris), o caboclinho-lindo (S. minuta) e o caboclinho-comum (S. bouvreuil), acumularam diferenças significativas em seu DNA a ponto de os exames moleculares serem capazes de diferenciá-las entre si e das demais.
A dupla de pesquisadores acredita estar diante de um caso complexo de especiação em curso, processo evolutivo em que, a partir da população de uma hipotética espécie ancestral, surgem outras espécies. “Essa é uma história que está em construção há poucos milhões de anos”, afirma Campagna. Por ora, os estudos genéticos e as análises sobre a morfologia e a distribuição geográfica das espécies permitem traçar um cenário aproximado da provável história evolutiva dos caboclinhos da América do Sul. O gênero Sporophila, que literalmente significa comedor de sementes, compreende atualmente 38 espécies. Após a subida do istmo do Panamá, evento geológico que conectou as duas metades do continente uns poucos milhões de anos atrás (as previsões variam de 3 milhões a 12 milhões de anos), exemplares de Sporophila se dispersaram pelas Américas Central e do Norte. Silveira e Campagna trabalharam com um subconjunto de todo o gênero, os chamados caboclinhos do sul, as tais 11 espécies.
Fonte: Leia na íntegra: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/10/14/a-origem-dos-caboclinhos/
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TPM provoca alteração do hálito?

Pensa em saúde da boca e logo vem a sua cabeça que você deve escovar os dentes pelo menos três vezes por dia com pasta, usar fio dental, e ir regularmente ao dentista? Pois é, tudo isso é verdade, mas também podem existir questões que você nem imagina. Alguns fatores fisiológicos podem atrapalhar a boa saúde bucal especialmente das mulheres. Pode ser difícil ver uma conexão, mas a TPM pode aumentar as chances de ter mau hálito em algumas mulheres, explica a dentista Ana Paula Brugnera. "Além da TPM influenciar na produção hormonal, ela é um fator de tensão emocional e estresse. Esse fator diminui o fluxo de salivação, o que propicia o mau hálito. Durante a TPM também cai a imunidade, o que pode aumentar a proliferação de bactérias", afirma.
TPM- definição rápida.
A TPM ou Síndrome pré-menstrual é o período cíclico que precede a menstruação. Nesse intervalo de tempo, podem aparecer sintomas psíquicos e físicos, que geralmente desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual. Em algumas mulheres, a TPM é interrompida somente com o fim do fluxo. A principal causa da TPM é a alteração hormonal feminina durante o período menstrual, que interfere no sistema nervoso central. Parece haver uma conexão entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas (substâncias naturais ligadas à sensação de prazer) e os neurotransmissores, tais como a serotonina. É importante ressaltar que essa síndrome acompanha a menstruação normal da mulher.
. Fontes: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/07/22/curcuma-ajuda-a-limpar-os-dentes-veja-mitos-e-verdades-sobre-a-saude-bucal.htm.
http://www.gineco.com.br/
Foto quadrinho: http://digofreitas.com/

domingo, 13 de março de 2016

Eugenia, uma seleção extrema.

Gr- “eu, bem”, e genos- “geração”. Ramo da Genética Aplicada, foi criada por Francis Galton, em meados de 1880, tinha como principio a procriação entre indivíduos dotados de boas características hereditárias, e condenava o cruzamento entre indivíduos considerados disgênicos ( entre portadores de anomalias e possuidores de características indesejáveis). Defendia medidas restritivas de proibir a reprodução entre possuidores de caracteres deletérios. Estas medidas são classificadas em positivas ( Aconselhamento Genético) e negativas ( Castração). O nazismo defendeu a Eugenia no desenvolvimento de uma raça considerada superior, o que levou a esse ramo da Genética a uma condenação.
Fonte: http://galton.org/ Francis Galton foi um antropólogo, meteorologista, matemático e estatístico inglês. Neto de Erasmus Darwin e Primo de Charles Darwin.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Lagarto que não precisa de sexo.

Desde a década de 1960, cientistas sabem que as fêmeas de algumas espécies de lagartos-cauda-de-chicote do gênero Aspidoscelis precisam tanto de um parceiro macho quanto peixes necessitam de uma bicicleta, ou até menos. Essa espécie do México e do Sudoeste os Estados Unidos, formada exclusivamente por fêmeas, consegue produzir descendentes perfeitos sem o auxílio de fertilização masculina. Mas como essa e outras 70 espécies de vertebrados, que se multiplicam desse modo, conseguem fazer isso sem a monotonia genética e a vulnerabilidade a doenças que muitas vezes resultam da reprodução assexuada? “Isso continua incerto” e “tem sido tema de muita especulação”, relatou uma equipe de pesquisadores que pretendia responder precisamente essa pergunta. Seus resultados foram publicados on-line em 21 de fevereiro no periódico Nature. (A Scientific American integra o Nature Publishing Group). Esses répteis e outras “espécies partenogenéticas são geneticamente isolados”, explica Peter Baumann, pesquisador associado no Instituto Stowers para Pesquisa Médica, em Kansas City, no Missouri, e coautor do estudo. Espécies tão diversas quanto dragões-de-Komodo e tubarões-martelo se produzem assexuadamente se for necessário. Mas outras, como esses pequenos lagartos, não têm escolha. “Eles não podem trocar material genético e essa impossibilidade de intercâmbio gênico é uma grande desvantagem em um meio ambiente mutante”, acrescenta. A menos que um animal seja capaz de recombinar o DNA que já tem, ele produzirá descendentes com um conjunto idêntico de cromossomos, em que qualquer fraqueza genética, como susceptibilidade a doenças ou mutação física, não teria nenhuma chance de ser anulada, ou neutralizada por material gênico externo, de um parceiro.
Para saber mais sobre o Gênero Aspidocelis http://www.californiaherps.com/lizards/pages/a.t.munda.html
Leia na integra http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/o_sexo_e_desnecessario_para_certos_lagartos.html
Fonte. Publicado em Scientific American em 21 de fevereiro de 2010. Loja Segmento