quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Os segredos do Icemam serão revelados.

ScienceDaily (27 de julho de 2010) - Usando as últimas tecnologias, os cientistas na Europa atingiu um novo marco no estudo do iceman conhecido como Ötzi. Pela primeira vez desde a sua descoberta há quase 20 anos, os cientistas agora têm acesso ao perfil genético completo da famosa múmia mundo.
Especialistas de três instituições reuniram suas habilidades, a fim de mapa genético completo de Ötzi make-up: Albert Zink, chefe do Instituto EURAC para mamãs e iceman, juntamente com Carsten Pusch, do Instituto de Genética Humana da Universidade de Tübingen e Andreas Keller da empresa de bio-tecnológica febit "em Heidelberg. Juntos, eles chegaram a um momento histórico para o estudo da múmia de 5.000 anos de idade. Os dois cientistas, Zink e Pusch, vêm trabalhando juntos há algum tempo e recentemente publicado, em colaboração com a equipe liderada pelo egípcio Zahi Hawass, as últimas descobertas sobre a vida ea condição médica de Tutancâmon e sua família.
Executando um projeto conjunto com a bioinformática especialista Andreas Keller acabou por ser um traço genial de sorte para os dois biólogos humanos. Andreas Keller foi capaz de disponibilizar as mais recentes tecnologias de seqüenciamento até à data, que os cientistas então usado para decodificar os milhões de blocos que compõem o genoma de Ötzi, e este, por sua vez lhes permitiu alcançar resultados que, utilizando os procedimentos anteriores, que tomaram várias décadas para ser concluído. Eles extraíram uma amostra de osso da pélvis da múmia do gelo, e com a ajuda do sólido revolucionária tecnologia de seqüenciamento do "Life Technologies empresa" criou uma biblioteca de DNA que contém os dados de longe o maior conjunto de DNA já recuperado do iceman.
Este trabalho sobre o iceman acabou por ser uma atividade inovadora para a equipa de investigação, já que esta foi a primeira vez que esta tecnologia recém-desenvolvida foi usada em Ötzi. "Estamos lidando aqui com DNA antigo, que, além disso está muito fragmentada", explica Albert Zink, a quem é confiada a guarda de Ötzi. "Foi apenas usando a tecnologia mais recente com a sua baixa taxa de falhas que os cientistas foram capazes de decodificar o DNA de Ötzi, na sua totalidade dentro deste curto espaço de tempo."
A parte mais emocionante do seu trabalho ainda está por vir. Os cientistas estão prestes a processar a enorme quantidade de bio-dados agora disponíveis, as quais deverão conter as respostas para muitas perguntas. Algum dos descendentes de Ötzi ainda ao redor hoje e em caso afirmativo, onde eles podem ser encontrados? Pode ser qualquer mutações genéticas observadas entre as populações no dia anterior e atual? Que conclusões sobre doenças genéticas hoje e outras doenças prevalentes como o diabetes ou o câncer pode ser extraída da análise de genética de Ötzi-up, e sua predisposição a vários tipos de doenças? Que benefícios podem ser obtidos a partir destes resultados para o nosso próprio estudo da medicina genética?
O próximo ano é o 20 º aniversário da descoberta de Ötzi. Os cientistas vão marcar este momento, apresentando as suas análises de dados, bem como as conclusões resultantes.

Fonte, Science Dayle,Na integra. www.sciencedaily.com

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Teorias Evolucionistas


Várias teorias evolutivas surgiram, destacando-se , entre elas, as teorias de Lamarck e de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria sintética da evolução, também denominada Neodarwinismo, que incorpora os conceitos modernos da genética ás idéias essenciais de Darwin sobre seleção natural.
A teoria de Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.
Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:
>Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem

>Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.

>>Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas. A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas idéias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.



A teoria de Darwin
Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, são selecionados naturalmente pelo ambiente.
As idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo
Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.
Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.




A teoria sintética da evolução
A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.
A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.
Para melhor compreender esta definição , é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.
Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes.
A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.
Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Exceções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas á ação do meio.
A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.
A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na freqüência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na freqüência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos, pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população.

Paleontologia!!! ferramentas já eram usadas, pelos ancestrais do homem, muito antes do que se pensava !





PARIS (AFP) - Os ancestrais do homem moderno começaram a utilizar ferramentas de pedra para consumir a carne ou a medula óssea de grandes mamíferos há aproximadamente 3,4 milhões de anos, ou seja, 800.000 anos antes do que se acreditava até agora, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.

A famosa australopithecus Lucy, cujos restos foram encontrados na Etiópia em 1974, pode ter utilizado ferramentas de pedra, segundo a equipe internacional de paleontólogos dirigido por Zeresenay Alemseged, da Academia de Ciências da Califórnia.
"Agora, quando imaginamos Lucy buscando comida na África do Leste, a vemos com um utensílio de pedra na mão, em busca de carne", afirma Shannon McPherron, em um comunicado do Instituto de Antrolopogia Evolutiva Max Planck da Alemanha.
Dois ossos fossilizados foram encontrados na Etiópia, um fêmur de um mamífero do tamanho de uma cabra e uma costela de um animal grande como uma vaca, com marcas de golpes, talhos e cortes, indicando a utilização de ferramentas de pedra para extrair a carne ou a medula óssea.
Os fósseis encontrados em Dikika, no nordeste da Etiópia, datam de 3,39 milhões de anos, segundo as análises, antecipando em 800.000 anos um momento chave da evolução do homem.
"Esta descoberta avança consideravelmente o momento a partir do qual nossos ancestrais mudaram completamente as regras do jogo", declarou Alemseged no comunicado.
"A utilização de utensílios modificou enormemente sua interação com a natureza, permitindo a eles comer novos tipos de comida e explorar outros territórios", acrescentou, acrescentando que será preciso revisar nossos conhecimentos sobre a evolução humana.
"Isso quer dizer que os 'Australopithecus Afarensis' como Lucy ou a bebê Selam utilizavam utensílios de pedra".
Selam, uma australopithecus morta aos três anos de idade, teria vivido há 3,3 milhões de anos, 200.000 anos ante de Lucy.
Até agora, as provas mais antigas da utilização de utensílios de pedra ou de animais provenientes de Buri ou Gona, na Etiópia, remontavam a 2,5 ou 2,6 milhões de anos, recordam os autores deste estudo, publicado na revista Nature.
Mas os pesquisadores ainda não foram capazes de estabelecer se os utensílios eram fabricados.
"Um de nossos objetivos é voltar onde encontramos os fósseis e tentar achar os utensílios", afirmou McPherron.
Os pesquisadores sugerem que só o fato de utilizar tais utensílios mostra que nossos ancestrais competiam com outros carnívoros pela comida, e que isso pode ter iniciado o trabalho em equipe dos humanos.

Na íntegra, fonte Yahoo Notícias